Gestão de Emanuel já foi alvo de 17 operações policiais; veja

Politica

A gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) bateu uma impressionante marca: já foi alvo de 17 operações feitas pelas Polícia Civil (13) e Polícia Federal (4).

São dezenas de suspeitas de corrupção e crimes como formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. As “batidas” policiais começaram no segundo ano do 1º mandato de Emanuel, em 2018 (confira a tabela abaixo).

Vários secretários e ex-secretários do Palácio Alencastro também já foram presos e alvos de buscas e apreensões durante esse período, a maioria deles da Secretaria de Saúde.

Há suspeitas de desvio de dinheiro público, por exemplo, na compra de remédios contra a Covid-19, em licitações direcionadas e fraudes.

Confira as operações policiais contra a gestão de Emanuel Pinheiro:

OperaçãoMotivoANDAMENTO DO CASO
Sangria I – 2018(Polícia Judiciária Civil)Fraudes suposta em licitação na saúde, tendo como alvos o então secretário da pasta Huark Douglas, o então adjunto Flávio Taques, além de médicos e empresários. Envolvidos foram alvosde busca e apreensão edepois denunciados
Sangria II – 2018(Polícia Judiciária Civil)Esquema para atrapalhar as investigações sobre as fraudes na saúde. Os alvos foram os ex-secretário Huark Douglas, o ex-adjunto Flávio Taques e os médicos LucianoCorreia Ribeiro e FábioLiberali WeissheimerParte dos envolvidosforam condenados pelajustiça federal com 3anos e 8 meses de prisão,em regime aberto
Overlap I(Polícia Judiciária Civil)Esquema de corrupção para supostamente desviar dinheiro da Secretaria Municipal de Educação. Foram apontados como envolvidos os ex-secretários Alex Passos e Rafael CotrinA investigação foi trancada.
Overlap II(Polícia Judiciária Civil)Esquema de corrupção para supostamente desviar dinheiro da Secretaria Municipal de Educação. Nessa fase o alvo da operação foi o então procurador do município Marcos BritoA investigação foi trancada.
Overpriced I(Polícia Judiciária Civil)Investiga desvio de dinheiro na compara de remédios para a Covid-19 em Cuiabá. Um dos alvos foi o então secretário de saúde de Cuiabá Luiz Pôssas.A investigação continua em andamento
Sinal Vermelho      (Polícia Judiciária Civil)Investiga suposto desvio dedinheiro em fraude nacompra de SemáforosInteligentes paraCuiabá, o alvo da operação foi o então secretário de Mobilidade Antenor Figueiredo.O processo está em tramitação na justiça
Overpriced IIInvestiga desvio de dinheiro na compara de remédios para a Covid-19 em Cuiabá. Nessa segunda fase foram alvos além do ex-secretário Antônio Pôssas, o ex-adjunto João Henrique Paiva (Gestão), Milton Correa da CostaNeto (planejamento eR$ 2,1 milhõesOperações),Luiz Gustavo Raboni(assistência em saúde)- ex-servidora HelenCristina da Silva(cotação de preços)- V.P. Medicamentos,Inovamed e mtPharmacyInvestigação continua em andamento
Curare I(Polícia Federal)Esquema de desvio de dinheiro na Saúde de Cuiabá apontado pela PF no valor de R$ 100 milhões. Um dos alvos foi o então secretário Célio Rodrigues, além de outras 20 pessoas e empresas.Ação tramita em segredo de justiça
Colusão(Polícia Federal)Operação que também investigou esquema de desvio de dinheiro na Saúde de Cuiabá, apontado pela PF , no valor de R$ 1,9 milhão. Entre os alvos estavamex-secretário desaúde, LuizAntônio Pôssas deCarvalho- ex-secretárioadjunto, JoãoHenrique Paiva- ex-diretor do Centrode Distribuição deMedicamentos eInsumos (cdmic).Elisandro Nascimento- ex-secretária dePlanejamento eFinanças, Juliana Rocha- outros doisservidores e três empresasAção tramita em segredo de justiça
Cupincha(Polícia Federal)Esquema de desvio na saúde via contratação de leitos para Covid-19, apontado pela PF. Nesse suposto esquema, o ex-secretário Célio Rodrigues foi preso e afastado do cargo.Processo tramita em sigilo
Capistrum(Polícia Judiciária Civil)Investigou suposto esquema de contratação irregulares na Saúde de Cuiabá, com suspeita de desvio de R$ 16 milhões. Nessa operação foram alvos o prefeito, a primeira-dama e servidores. Emanuel Pinheiro foi afastado do cargo.Processo tramita no Tribunal de Justiça
Fake News(Polícia Judiciária Civil)Organização criminosamontada para praticarcrimes de calúnia edifamação contraadversários doprefeito EmanuelPinheiro. Foram alvos o empresário e irmão do prefeito, Marco Polo (Popó), o jornalista Alexandre Aprá, os ex-servidores Willian Moraes e Luiz Augusto Vieira.Os envolvidos já foram indiciados
Chacal(Polícia Judiciária Civil)Esquema decontratação demédicos fantasmas naSecretaria de Saúde deCuiabá. Foram cumpridos mandados contra servidores da pasta.Investigação em andamento
Palcoscênico(Polícia Judiciária Civil)Esquema de desvio de dinheiro nas Secretarias de Saúde e de Gestão, segundo a PJC. Entre os alvos a ex-secretária de Saúde Ozenira Félix, o ex-procurador Marcus Britto e a ex-secretária Adjunta de Atenção Básica, Miriam PinheiroForam bloqueadas as contas dos suspeitos e a investigação está em andamento
Curare IIIContinuidade da operação em que se apurou um suposto desvio de R$ 7 milhões na Empresa Cuiabá de Saúde e na Secretaria Municipal de SaúdeProcesso tramita em sigilo
Operação Hypnos(Polícia Judiciária Civil)Esquema na compra de medicamentos que não deram entrada na Saúde de Cuiabá. Entre os envolvidos estava o ex-secretários Célio Rodrigues e a empresa Remocenter Serviços Médicos.Investigação está em andamento
Operação Overpay(Polícia Judiciária Civil)Investiga fraude no pagamento por atendimento de pacientes junto a empresa LG Med Serviços e Diagnósticos. A operação que foi desencadeada hoje prendeu o ex-secretário-adjunto de Saúde de Cuiabá, o médico Luiz Gustavo Raboni Palma, que seria dono da empresa investigada. Além disso outros quatro ex-servidores tiveram mandados de supressão da atividade pública cumpridos.Investigação está em andamento