O submersível Titan levava cinco passageiros aos destroços do Titanic, que afundou em 1912, quando implodiu nas profundezas do Oceano Atlântico em junho deste ano.

O CEO e fundador da OceanGate, proprietária do submersível, Stockton Rush; o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood; o empresário bilionário e aventureiro britânico Hamish Harding; e o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet tiveram suas mortes confirmadas pela Guarda Costeira dos Estados Unidos.
A expedição partiu de Newfoundland, no Canadá, em 16 de junho no Polar Prince, o navio de apoio do Titan.
Segundo New York Times, os mergulhadores tinham de estar no convés do navio às cinco da manhã, com meias grossas – que não deviam molhar antes de entrar no submersível – e um gorro. Tudo isso por causa do frio que iam encontrar no fundo do Oceano.
Levaria cerca de dois dias para ir e vir dos destroços do Titanic. Mas, pouco tempo depois do submersível ter sido lançado à água, as mensagens de texto que deviam ser enviadas de meia em meia hora deixaram de chegar.
No navio de apoio, Christine Dawood ouviu alguém dizer que as comunicações tinham sido perdidas e, no momento em que essa informação foi confirmada pela Guarda Costeira, foi até à torre de comando, onde uma equipe estava monitorando a lenta descida do Titan, à procura de informações.
Foi naquele momento lhe foi dito que as mensagens de texto codificadas por computador – a única forma de comunicação com o submersível – estavam irregulares.
Segundo Christiane, ela foi assegurarada de que, caso a a interrupção durasse mais de uma hora, o mergulho seria abortado e o Titan voltaria à superfície.
Enquanto Christine “observava o oceano para o caso de os poder ver a emergir”, lhe foi dito que não se sabia onde estava o Titan.
Depois de quatro dias, no dia 22 de junho, a Guarda Costeira anunciou que tinham encontrado destroços do Titan e que o submersível tinha implodido, matando instantaneamente toda a gente a bordo.
