Missão RR: Pacaraima, a cidade que mais sofreu impactos com a vinda dos Venezuelanos para o Brasil

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A Missão Roraima desembarcou em Pacarima-RR, nesta sexta-feira (14) , a primeira cidade do Brasil e que faz divisa com a Venezuela, onde desde 2016 começou a grande migração de Venezuelanos para o estado de Roraima, considerada a primeira porta de entrada para os que queriam sair da miséria que enfrentavam no país vizinho. A reportagem do Agência da Notícia, conversou com o prefeito de Pacaraima, Juliano Torquato. 

O Prefeito contou que é preocupante a situação do país vizinho.  E que  mesmo com reabertura da fronteira, que aconteceu em fevereiro desde ano, depois de ter ficado por  quase dois anos fechada, devido a Covid-19, a situação continua a mesma.”Há um fluxo maior de imigrantes vindo para Pocaraima e não é fácil dar conta de uma cidade que antes tinha cerca de 12 mil habitantes e hoje temos mais de 20 mil, entre brasileiros e Venezuelanos, é uma moradia flutuante, alguns ficam dias, outros meses e outros optam por ficar morando aqui. Alguns instalaram comércios e estão tocando a vida aqui em Pacaraima”, contou o Prefeito.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fechou as travessias em março de 2020 em meio a uma quarentena nacional, permitindo apenas o transporte de carga.

O gestor afirma que o município não tem condições de abrigar o grande número de imigrantes, que vêm do seu país de origem, fugindo de um governo socialista, imposto por Maduro.

Torquato disse que o estado deve criar novas alternativas no intuito de fazer com que o estado de Roraima tenha mais condições para abrigar esses imigrantes, no que se refere ao um trabalho de intervenção,segundo ele, ou seja, uma proposta construída a partir da identificação  de problemas, necessidades e fatores determinantes.O prefeito acredita que essa é uma questão política. 

Juliano Torquato foi enfático em dizer que o melhor presidente, tanto para Roraima, quanto para todo o Brasil,  seria Bolsonaro.

“O melhor para o Beasil é Bolsonaro, sem sombra de dúvidas”, disse.

E ainda fez questão de lembrar que o presidente enviou recursos para tratar dessa questão do acolhimento dos imigrantes venezuelanos.