Conselho de Ética da Câmara abre processo para investigar Abílio

Politica

A Comissão de Ética da Câmara Federal abriu, na manhã desta quarta-feira (30), um processo contra o deputado Abílio Brunini (PL) pela acusação de quebra de decoro parlamentar. 

Abílio é acusado de transfobia contra a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), durante a reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de 8 de Janeiro, no início do mês passado.

O anúncio do acolhimento da representação e instauração do processo foi feito pelo presidente da comissão, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA). A representação foi feita pelo PSOL, partido de Érika.

A acusação de transfobia partiu do senador Rogério Carvalho (PT-SE), que afirmou que, enquanto a deputada Erika Hilton falava, Abílio teria dito que ela estava “oferecendo serviços”. O microfone do deputado mato-grossense estava desligado.

Por conta da acusação, o presidente da CPMI, deputado Arthur Oliveira Maia (União Brasil-BA), pediu que as filmagens fossem enviadas à Polícia Legislativa para apuração. 

O site Metropoles publicou uma matéria dias depois afirmando que a Polícia do Senado não conseguiu verificar a fala do deputado, por conta da qualidade das imagens. 

“As imagens do sistema de segurança eletrônica da Casa não cumprem os requisitos de resolução e nitidez para correta detecção das estruturas faciais do deputado Abílio Brunini”, consta em trecho da matéria.

Arquivamento de processo

Ainda na sessão desta quarta-feira, uma representação contra o deputado federal José Medeiros (PL) foi arquivada, como recomendado pelo parecer do relator José Francisco Albuquerque (Republicanos-RR). Foram 13 votos favoráveis ao arquivamento denúncia.

Medeiros foi acusado de pisar no pé deputado federal Miguel Ângelo Filho (PT-MG).