Wilson Santos, autor da lei estadual que proibiu a instalação de usinas hidrelétricas no Rio Cuiabá diz ter estranhado o voto do ministro Gilmar Mendes, já que Gilmar é do mato grosso. Em tramitação no STF, três ministros já seguiram o voto de Gilmar, e o relator, Edson Fachin, votou pela manutenção da lei.
“Muita estrenhaza. O deputado Botelho (União) manteve contato, conversou com ele e fez apelo. Mas, ele pode reverter, vamos procurá-lo, é o único de Mato Grosso. Mais do que os outros dez ministros, conhece a fragilidade da Bacia do Rio Cuiabá, da fragilidade das cabeceiras do Rio Paraguai e do Pantanal. Somos esperançosos que o ministro Gilmar, por ser mato-grossense, pode mudar seu voto”, declarou o professor Wilson Santos
Segundo o professor, a expectativa é convencer os magistrados que ainda não apresentaram seus votos a seguirem o relator. Além disso, também há possibiçidade que os 4 ministros (Gilmar, Toffoli, André Mendonça e Alexandre de Moraes) que defendem a derrubada da lei mudem de ideia.